imponente ruína

[Cap. V Em Que Aparece a Orelha de Uma Senhora] Com esta reflexão me despedi eu da mulher, não direi mais discreta, mas com certeza mais formosa entre as contemporâneas suas, a anônima do primeiro capítulo, a tal cuja imaginação à semelhança das cegonhas do Ilisso… Tinha então 54 anos, era uma ruína, uma imponente […]

[Cap. V Em Que Aparece a Orelha de Uma Senhora]

Com esta reflexão me despedi eu da mulher, não direi mais discreta, mas com certeza mais formosa entre as contemporâneas suas, a anônima do primeiro capítulo, a tal cuja imaginação à semelhança das cegonhas do Ilisso… Tinha então 54 anos, era uma ruína, uma imponente ruína. Imagine o leitor que nos amamos, ela e eu, muitos anos antes, e que um dia, já enfermo, vejo-a assomar à porta da alcova…

Imagem: Vue de l’Arc Triomphal de Titus (1801), Louis-François Cassas.

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