glória

[Cap. II O Emplasto] Um tio meu, cônego de prebenda inteira, costumava dizer que o amor da glória temporal era a perdição das almas, que só devem cobiçar a glória eterna. Ao que retorquia outro tio, oficial de um dos antigos terços de infantaria, que o amor da glória  era a coisa mais verdadeiramente humana […]

[Cap. II O Emplasto]

Um tio meu, cônego de prebenda inteira, costumava dizer que o amor da glória temporal era a perdição das almas, que só devem cobiçar a glória eterna. Ao que retorquia outro tio, oficial de um dos antigos terços de infantaria, que o amor da glória  era a coisa mais verdadeiramente humana que há no homem, e, conseguintemente, a sua mais genuína feição. 

Decida o leitor entre o militar e o cônego; eu volto ao emplasto.

Imagem: “Soldado auxiliando padre” (1860), Hippolyte Bellangé

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